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A escandalosa ignorância dos católicos a respeito de sua própria doutrina

“O meu povo se perde por falta de conhecimento.”(Os.4,6)

Nunca alcançou tanta força essa exclamação de Deus através do profeta Oseias como em nossos dias. O desconhecimento dos católicos a cerca da doutrina de sua Igreja é tão extenso e avassalador que impacta e não deixa de impressionar mesmo os observadores mais distraídos.

Os católicos em geral não sabem as coisas mais básicas e elementares para viverem como bons católicos, razão pela qual se assemelham muito mais a pagãos e a indiferentes religiosos do que a seguidores de Cristo. Pergunte aos católicos, mesmo aos que frequentam Igreja a décadas: o que é a graça de Deus? Como alcançar ou recuperar essa graça? O que é um pecado mortal? Qual a diferença entre pecado mortal e venial? O que é um sacramento e qual sua função? O que é necessário para se fazer uma confissão válida? Quem pode receber a Sagrada Comunhão e quem não pode? O que é uma comunhão sacriléga? O que determina que uma pessoa vá para o céu ou para o inferno? Toda religião é boa e nos leva para Deus?…

O desconhecimento da doutrina leva necessariamente ao não cumprimento, pois ninguém pode obedecer uma lei que não conhece.

Em modo geral, a ignorância e o descumprimento da vontade de Deus, expressa em seus Mandamentos e nos preceitos da Palavra de Deus ensinados pela Igreja, levam as pessoas a viverem em estado de pecado mortal permanente, pois se trata de uma ignorância culpável, ou seja, do desconhecimento de coisas que todo católico tem a obrigação de saber.

Somente o torpor causado pela mais profunda ignorância podem explicar a pouca preocupação na qual vivem a maior parte dos católicos que estão a um passo do inferno, bastante apenas que morram na situação em que se encontram para serem precipitados no fogo eterno.

A grande maioria dos católicos vivem como se a Lei de Deus não existisse: faltam às missas dominicais por preguiça ou comodismo; vivem juntos sem serem casados; frequentam seitas e alimentam superstições; são simpáticos ao espiritismo e aderem a heresias como a reencarnação; aderem ou apoiam pelo voto a partidos e candidatos de orientação revolucionária socialista/comunista; evitam filhos por meio de medicamentos anticoncepcionais e fazem operações para não terem mais crianças; aderem ou se simpatizam com as ideologias de Gênero, LGBT, feminista, etc…

Raramente se confessam; comungam de modo sacrilégio recebendo Jesus Eucarístico em estado de pecado mortal; aderem ao relativismo doutrinário e moral passando a crer que toda religião é boa e pode salvar, e que, não importa o que se faz ou os pecados nos quais se viva, pois todos irão para o céu, uma vez que Deus é misericordioso; etc, etc, etc…

A situação é verdadeiramente dramática e perturbadora. Uma multidão de católicos está marchando para o inferno por não conhecer e não viver de acordo com a verdade de Deus sempre ensinada pela Igreja, mas hoje desconhecida por quase todos.

É evidente que a maior culpa por toda essa trágica ignorância é do clero, uma vez que a maior parte dos padres e bispos perderam a fé ou a coragem de ensinar a verdade por medo de perseguições e retaliações. Desgraçadamente a gravíssima missão de salvar as pessoas, ajudando-as a viver na graça de Deus para poderem ir para os Céus e salvá-las do Inferno, não é objeto de preocupação por parte da maioria dos padres e bispos. Por isso NÃO falam sobre a ABSOLUTA NECESSIDADE de se viver na graça, NÃO ensinam sobre o que é preciso fazer e como é preciso viver para se salvar, NÃO falam sobre os pecados e suas consequências, NÃO insistem na NECESSIDADE da oração diária, da CONFISSÃO frequente, do esforço que se deve fazer para amar a Deus de verdade pondo em prática seus Mandamentos…

Entretanto, NÃO basta constatar e lamentar a apostasia da maior parte do clero. Segue sendo necessário conhecer a verdade para vivê-la, ensiná-la e defendê-la. É preciso que os católicos adquiram a consciência da NECESSIDADE de se estudar a doutrina para bem vivê-la e ensiná-la a seus filhos, netos, alunos e demais irmãos, pois nossa salvação depende disso.

A Palavra de Deus, O Catecismo, os documentos da Igreja e muitos outros materiais de formação na boa doutrina estão a nossa disposição, basta um pouco de boa vontade e de disciplina para se conhecer ao menos o básico de nossa fé.

Como a nossa salvação e de nossos filhos depende diretamente do conhecimento e vivência da verdade ensinada por Cristo através da Igreja, JAMAIS se poderá alegar falta de tempo, pois se assim for feito, quem o fizer apenas estará demonstrando que NÃO tem fé, que NÃO acredita em Jesus Cristo, nem na salvação que Ele nos proporcionou…ou que NÃO têm amor suficiente para se preocupar com a felicidade eterna própria e de seus filhos.

Que Deus tenha misericórdia de nosso povo e nos desperte e incomode a todos para fazermos alguma coisa em prol de nossa salvação e de nossos irmãos, a começar de nossa própria casa.

Templário de Maria Escravo inútil da Santíssima Virgem

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