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A NOSSA VERDADEIRA CASA – Scott Hahn medita sobre a Festa da Sagrada Família

Por que Jesus escolheu se tornar um bebê, nascido de mãe e com um pai, passando toda a vida, exceto os últimos anos, vivendo em uma família humana comum? Em parte, foi para revelar o plano de Deus de fazer todas as pessoas viverem como uma “santa família” em Sua Igreja (2 Coríntios 6, 16–18).

Através da Sagrada Família de Jesus, Maria e José, Deus revela qual é o nosso verdadeiro lar. Devemos viver como Seus filhos, “escolhidos, santos e amados”, como diz a Primeira Leitura.

Os conselhos que são dados à família, presentes nas leituras de hoje — para mães, pais e filhos —, são todos consistentes e práticos. Lares felizes são frutos de nossa fidelidade ao Senhor, como cantamos no Salmo de hoje. Mas a Liturgia está nos convidando a ver ainda mais: como, através de nossas obrigações e relacionamentos familiares, nossas famílias se tornam mensageiras da ideia de família que Deus deseja criar na Terra.

É o que Jesus nos mostra, no Evangelho de hoje. Sua obediência aos pais terrenos procede diretamente de sua obediência à vontade de seu Pai celestial. José e Maria não são identificados pelo nome, mas são por três vezes chamados de Seus “pais”. Eles são mencionados, separadamente, como Sua “mãe” e “pai”. São bem salientados os laços familiares destes últimos com Jesus. Mas esses laços se enfatizam apenas para que Jesus, nas primeiras palavras que pronuncia no Evangelho de Lucas, possa nos apontar – para além dessa relação terrena – a Paternidade de Deus.

É naquilo que Jesus chama de “casa de Meu Pai”, que cada família encontra o seu verdadeiro significado e propósito (Efésios 3, 15). O Templo, mencionado hoje no Evangelho, é a casa de Deus, a Sua morada (Lucas 19, 46). Mas é, também, uma imagem da família de Deus, que é a Igreja (Efésios 2, 19-22; Hebreus 3, 3-6; 10, 21).

Em nossas famílias, devemos construir esta casa, esta família, este templo vivo de Deus. Até que Ele nos revele a sua nova morada e diga, de cada pessoa: “Eu serei seu Deus e ele será meu filho” (Apocalipse 21, 3, 7).

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