Pesquisa aponta que 60% dos alemães acreditam que a Igreja não enriquece sua vida religiosa
Dos católicos entrevistados, 24% consideram a Igreja e sua participação nela como valiosa ou enriquecedora para sua própria espiritualidade. 49% das pessoas alemãs batizadas não compartilham dessa postura. Esses números são extremamente preocupantes e demonstram que a verdadeira doutrina católica não está sendo transmitida aos fiéis.
O Instituto INSA Consulere realizou uma pesquisa com toda a população católica e protestante da Alemanha, o que resultou em 60% deles não considerando que participar ou participar de suas igrejas enriquece sua vida espiritual.
Esta pesquisa foi realizada a pedido do “Die Tagespost”, um seminário católico, e pediu aos participantes que respondessem a uma única declaração: “Acredito que a Igreja é um enriquecimento para minha vida espiritual”, selecionando se concordavam ou não. Leia também A decadência da Igreja na Alemanha
Os que ficaram felizes com isso foram 18% das pessoas com mais de 60 anos, 15% entre 30 e 49 anos e apenas 13% dos entrevistados de 18 a 29 anos e 50 a 59 anos.
Dos entrevistados católicos, 24% consideram a Igreja e sua participação nela como valiosa ou enriquecedora para sua própria espiritualidade. 49% das pessoas alemãs batizadas não compartilham dessa postura. Esses números são preocupantes e demonstram a inclinação do descontentamento dos fiéis com a Igreja neste país. Leia também Uma análise da queda dos católicos no Brasil
Foram pesquisados 2.171 adultos entre 9 e 12 de abril. E em 11 de março de 2021, outra pesquisa também encomendada pela Tagespost revelou que um terço de todos os católicos alemães estão considerando deixar a Igreja.
De acordo com os números mostrados, 33% estão pensando em deixá-la por escândalos de abuso sexual nas mãos do clero, enquanto 44% disseram que não abandonariam ou deixariam de apoiar a Igreja. Por fim, 14% dos entrevistados estavam indecisos e 9% não precisavam de uma posição. CNA Deutsche | traduzido de InfoCatólica Leia também A TRANQUILIDADE DOS PECADORES DENTRO DE NOSSAS IGREJAS
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