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ANÁLISE DA COMUNIDADE EM TEMPO REAL

 
 
 

COMUNIDADE INTERVENÇÃO DIVINA
EREMITAS - PROPOSTA DE UMA VIDA CONSAGRADA

Leia, atenciosamente, toda nossa proposta, diga-nos se gostou e torne-se um Eremita também!

Se você gostar, se identificar e sentir em seu coração que essa proposta tem tudo a ver com sua vocação e com o que você sempre desejou, leve essa PROPOSTA DE UMA VIDA CONSAGRADA, como uma sugestão, ao conhecimento do seu Sacerdote e do seu Bispo e peça para eles avaliarem e te auxiliarem em sua vocação.

Você pode ser um Eremita também, onde desejar: em sua casa, em sua comunidade, em qualquer lugar que desejar ou onde a Igreja precisar de você.

Conheça a linda história do primeiro estilo de vida consagrada reconhecida pela Santa Igreja Católica, o Eremita. Receba a autorização da Igreja, através do seu Bispo, para começar ou junte-se a nós e comece agora mesmo a evangelizar com sua própria vida.

Contato: evangelize@intervencaodivina.com

Viver o que se aprende das Sagradas Escrituras é a primeira forma de evangelizar, ou seja, com a própria vida.

Fazer bem é fazer aquilo que se faz quando se ama, isto é, pelo anúncio de Cristo porque amamos a Cristo, concretizado no testemunho da vida e da palavra porque amamos o seu Evangelho.

Portanto, evangelizar é pregar o que se vive.

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INTRODUÇÃO

 

EREMITA

O que é o significado da palavra “Eremita”?

 

A palavra Eremita vem do Latim “eremus”, que significa “deserto”. É considerado o primeiro tipo de vida consagrada na Igreja.

O local da nossa morada é chamado de “eremitério”.

 

Morada Espiritual - É o nosso deserto. Nosso refúgio é o Sagrado Imaculado Coração de Maria.

 

Morada Física - É a extensão de nosso refúgio.

 

O nosso meio de sobrevivência.

 

Vivemos totalmente e exclusivamente do poder supremo da Providência Divina, regida e constituída por Deus pelos dons, virtudes e carismas atribuídos aos nossos esforços e aos esforços de outros irmãos generosos, através de Seu amor misericordioso, sem limites e indulgente.

O surgimento da espiritualidade.                                                            

                                                                                                                                                  

A ascese -– Com vista à santidade, o caminho desta perfeição passa pela cruz. Não há santidade sem renúncia e combate espiritual. Precisamos estar sempre em equilíbrio e em bem-estar físico, psíquico, social e espiritual, concomitantemente, para alcançar o ápice grau de espiritualidade.

E o progresso espiritual implica a ascese e a mortificação, que conduzem gradualmente a viver na paz e na alegria das bem-aventuranças: Aquele que sobe, nunca mais pára de ir de princípio em princípio, por princípios que não têm fim. Aquele que sobe nunca mais deixa de desejar aquilo que já conhece. [CIC - 2015]

A pobreza – Gradualmente, saímos de um estado de garantias, de conforto e segurança, associada a este sistema das coisas, para um estágio de total desprendimento, para vivermos a experiência de depender somente da Divina Procidência, pouco a pouco, renunciamos a todos os nossos bens por causa d'Ele e do Evangelho.

 

Todos os fiéis de Cristo devem ordenar retamente os próprios afetos, para não serem impedidos de avançar na perfeição da caridade, pelo uso das coisas terrenas e pelo apego às riquezas, em oposição ao espírito de pobreza evangélica.

 

Em toda a sua vida, Jesus mostra-Se como nosso modelo: é o homem perfeito, que nos convida a tornarmo-nos seus discípulos e a segui-Lo; com a sua humilhação, deu-nos um exemplo a imitar; com a sua oração, convida-nos à oração; com a sua pobreza, incita-nos a aceitar livremente o despojamento e as perseguições. [CIC - 203|204|205|206|207|281|282|284|520]

A castidade – A castidade deve qualificar as pessoas segundo os seus diferentes estados de vida: uns, na virgindade ou celibato consagrado, forma eminente de se entregarem mais facilmente a Deus com um coração indiviso; outros, do modo que a lei moral para todos determina, e conforme são casados ou solteiros.

 

As pessoas casadas são chamadas a viver a castidade conjugal; as outras praticam a castidade na continência.

 

Existem três formas da virtude da castidade: uma, das esposas; outra, das viúvas; a terceira, da virgindade. Não louvamos uma com exclusão das outras. É nisso que a disciplina da Igreja é rica. [CIC - 99|100]

 

A obediência – A Virgem Maria cooperou livremente, pela sua fé e obediência, na salvação dos homens, pronunciando o seu « fiat » - “faça-se” (São Lucas 1,38) - loco totius humanae naturae. A submissão de Jesus à sua Mãe e ao seu pai legal foi o cumprimento perfeito do quarto mandamento, sendo a imagem temporal da sua obediência filial ao Pai Celeste: “Não se faça a minha vontade” (São Lucas 22,42).

 

O protagonista de toda a missão eclesial é o Espírito Santo. É Ele que conduz a Igreja pelos caminhos da missão. E esta continua e prolonga, no decorrer da história, a missão do próprio Cristo, que foi enviado para anunciar a Boa-Nova aos pobres.

 

É, portanto, pelo mesmo caminho seguido por Cristo que, sob o impulso do Espírito Santo, a Igreja deve seguir, ou seja, pelo caminho da pobreza, da obediência, do serviço e da imolação de si mesma até à morte - morte da qual Ele saiu vitorioso pela ressurreição. É assim que o sangue dos mártires se torna semente de cristãos. [CIC - 184|185|248|349|350|351|511|532|852|944]

 

A penitência – É a intercessão pela salvação que nos motiva à reparação, pelo martírio do coração a dar a vida pelos irmãos, como sacrifício de oblação.

A vida em si mesmo é oferecida sacerdotalmente como vítima para que o outro tenha vida, “e vida em abundância” (São João 10,10). O meio é a obra reparadora que continua o sacrifício de Cristo na cruz. A forma é a multiplicidade da penitência. O fim é o modelo que se torna referência caritativa. (São Lucas 10,37)

A espiritualidade – Como eremitas, desejamos imitar rigorosamente os preceitos espirituais presentes no projeto de vida religiosa de Jesus, seguindo nossas próprias diretrizes, como autônomos, regidos pelo cânon 603 do Código de Direito Canônico, de 1983.

 

O que buscamos através de nosso estilo de vida?

 

Uma vida contemplativa perfeita em uma perpétua união com Deus. Tornando-nos modelos e referências de vida monástica - mística, espiritual e de renúncia (monasticismo), para atrair seguidores para este mesmo fim. (São Mateus 5,48)

 

A modalidade de eremitismo não deve ser vista como fuga da realidade (o que não seria sadio), mas, sim, como entrega à Deus em favor dos irmãos, através da caridade pastoral.

 

Pela caridade, amamos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como Jesus nos amou (São João 13,34), por amor de Deus. A caridade é o vínculo da perfeição. [CIC - 1844]|(Colossenses 3,14)

 

O eremita é um consagrado que faz a profissão dos chamados conselhos evangélicos de pobreza, castidade e obediência, ligando-se, assim, à vida de santidade da Igreja. (cf. Lumen Gentium, n. 44)|[CIC - 944]

 

Notamos que esses três votos clássicos da consagração se opõem aos três obstáculos à santificação apresentados na Sagrada Escritura. Com efeito, diz São João: “O que há no mundo – a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida – não vem de Deus”. (1 João 2,16)

 

Ora, é a essa tríplice concupiscência que a Igreja oferece seus remédios eficazes: à concupiscência da carne, o voto de castidade; à concupiscência dos olhos, o voto de pobreza e à concupiscência da soberba da vida, o voto de obediência.

​PROPÓSITO

O nosso propósito como modelo de vida de um autêntico cristão.

Esta forma de vida arregimentada pelos conselhos evangélicos e com discernimento imprescritível, define e concretiza um comprometimento pessoal que nos leva a uma realidade de vida de profunda intimidade com Cristo.

Fidelizada na pureza da amizade, na fé e no conhecimento da verdade, tornando possível evangelizar com a própria vida, transformando-a numa constante liturgia e convertendo-a em uma vida de oração.

Esta vida de reclusão é uma constante observância e ao mesmo tempo contemplativa e nos dá um sentido de transcendência e de esperança, uma vez que a tudo deixamos, com o único propósito de esperar pelo Cristo para unir-se a Ele, enquanto isso, caminhamos fraternalmente pela Igreja em comunhão e solidariedade com nossos irmãos.

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​FORMAÇÃO

A nossa estrutura de formação.

VENCENDO OS DEMÔNIOS E AS ADVERSIDADES DO MAU

MODELO DE VIDA CONSAGRADA DE UM AUTÊNTICO CRISTÃO

Devo meditar todos os dias essas Afirmativas para uma

Conversão Segura, antes de iniciar as minhas orações do dia.

 

​AFIRMATIVAS PARA UMA CONVERSÃO SEGURA

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  1. Devo assumir os meus erros e sair do pecado imediatamente.​

  2. Devo fazer um exame de consciência com os 10 mandamentos: 1 - Amo a Deus sobre todas as coisas? 2 - Não tomo seu santo nome em vão? 3 - Guardo domingos e festas de guarda? 4 – Honro meu Pai e minha Mãe? 5 - Não mato? 6 - Não peco contra a castidade? 7 - Não roubo? 8 - Não levanto falso testemunho? 9 - Não desejo a mulher/homem do próximo? 10 - Não cobiço as coisas alheias?

  3. Deve haver um arrependimento completo e concreto e não dar espaços aos demônios para ter domínio sobre minha alma.

  4. Devo participar e viver eficazmente da Santa Missa inteira, comungar sacramentalmente e espiritualmente quantas vezes eu desejar, todos os dias, ou pelo menos uma vez por semana aos domingos e outras festas de guarda, e abster-me de ocupações de trabalho (conforme manda o 1º mandamento da Santa Mãe Igreja), ou no mínimo receber o sacramento da Eucaristia ao menos pela Páscoa da Ressurreição, (conforme manda o 3º mandamento da Santa Mãe Igreja).

  5. Devo confessar-me eficazmente, sacramentalmente e espiritualmente quantas vezes eu precisar, todos os dias, ou pelo menos uma vez por semana, completa e frequente, ou no mínimo uma vez por mês, para fazer uma comunhão frutuosa, ou confessar-me ao menos uma vez por ano (conforme manda o 2º mandamento da Santa Mãe Igreja), pois quem comunga indignamente comete sacrilégios e comunga sua própria condenação (1 Coríntios 11, 29).

  6. Devo rezar, meditar e consagrar-me todos os dias à Devoção do Terço da Sagrada Face de Jesus em primeiro lugar, antes de qualquer outra oração, como atos de reparação à Jesus, e divulgá-la.

  7. Devo rezar e meditar as Estações da Via-Sacra todos os dias, ou pelo menos todas as sextas-feiras do ano, como atos de reparação à Jesus. Os santos dizem que depois da Santa Missa, a melhor prática espiritual é a meditação da Paixão de Cristo que tanto tem sofrido para ser amado.

  8. Sou obrigado por lei divina a respeitar os tempos de jejuns, abstinência de carnes e de outros alimentos todas as sextas-feiras do ano, o tempo da quaresma, quarta-feira de cinza e sexta-feira santa (conforme manda o 4º mandamento da Santa Mãe Igreja). Nossa Senhora nos pede que façamos jejuns todas às quartas e sextas-feiras do ano, de 0h às 24h, “o melhor jejum é o jejum à pão e água”.

  9. Devo ofertar o dízimo (conforme manda o 5º mandamento da Santa Mãe Igreja), ajudando-a em suas necessidades materiais.         

  10. Devo respeitar a castidade (conforme manda o 6º mandamento da lei de Deus).

  11. Devo obedecer aos 7 sacramentos: 1 - Batismo; 2 - Confirmação (ou crisma); 3 - Eucaristia; 4 - Reconciliação (ou penitência); 5 - Matrimônio a doutrina; 6 - Ordem; 7 - Unção dos enfermos. Todos os sacramentos estão ordenados para a Eucaristia como para seu fim.

  12. Devo consagrar-me totalmente à Jesus por meio de Nossa Senhora, pelo Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria e renovar minha consagração, todos os dias, ou pelo menos todos os meses, ou no mínimo uma vez por ano no mesmo dia em que fizemos, observando as mesmas práticas durante três semanas, pelo Método de São Luis Maria Grignion de Montfort.

  13. Devo rezar o Santo Rosário em família, todos os dias, ou no mínimo o Santo Terço completo em família, todos os dias, pelo Método de São Luis Maria Grignion de Montfort.

  14. Devo fazer penitência através de obras sociais de caridade ajudando em minhas necessidades espirituais, ou ato de piedade renunciando a mim mesmo, pois, quanto mais conforto mais pecado.

  15. Devo ler e meditar os versículos da Bíblia Sagrada para pô-la em prática no meu dia a dia. Todas as quintas-feiras devo ler e meditar o Evangelho de São Mateus 6, 24-34, conforme Nossa Senhora nos pede.

  16. Devo meditar todos os dias essas "AFIRMATIVAS PARA UMA CONVERSÃO SEGURA", antes de iniciar as orações do dia, e fazer essa "PODEROSA ORAÇÃO, EXORTAÇÃO, CURA E LIBERTAÇÃO", com aprovação da autoridade eclesiástica (partes dessa oração já tem a aprovação eclesiástica).​

SERVIÇO

O nosso serviço “ora et labora” para a caridade pastoral.

A Oração - A Tradição da Igreja propõe aos fiéis ritmos de oração destinados a alimentar a oração contínua. Alguns são quotidianos: a oração da manhã e da noite, antes e depois das refeições, a Liturgia das Horas, etc.

O Domingo, centrado na Eucaristia, é santificado principalmente pela oração. O ciclo do ano litúrgico e as suas grandes festas constituem os ritmos fundamentais da vida de oração dos cristãos. [CIC - 2698]

1. Oração da Manhã

  • Primeira Etapa da Oração do Dia

    • Sinal da Santa Cruz

    • Invocação do Espírito Santo

    • Terço da Sagrada Face

    • Via Crúcis

    • Oração do Ângelus

    • Oração da Manhã

    • Comunhão Espiritual

2. Oração da Tarde

  • Segunda Etapa da Oração do Dia

    • Oração do Ângelus

    • Terço da Divina Misericórdia

    • Renovação da Consagração

    • Oração da Tarde

    • Comunhão Espiritual

 

3. Oração da Noite

  • Terceira Etapa da Oração do Dia

    • Oração do Ângelus

    • Cenáculo com Maria

    • Oração do Terço e o Rosário

    • Comunhão Espiritual

 

A Intercessão - Interceder, pedir a favor de outrem, é próprio, desde Abraão, dum coração conforme com a misericórdia de Deus.

 

No tempo da Igreja, a Intercessão cristã participa na de Cristo: é a expressão da comunhão dos santos.

 

Na Intercessão, aquele que ora não olha aos seus próprios interesses, mas aos interesses dos outros (Filipenses 2,4), e chega até a rezar pelos que lhe fazem mal. [CIC - 2635]

1. Jejum - Nossa Senhora nos pede que façamos jejuns todas às quartas e sextas-feiras do ano, de 0h às 24h, “o melhor jejum é o jejum à pão e água”.

2. Castidade - Todo o batizado é chamado à castidade. O cristão revestiu-se de Cristo, modelo de toda a castidade. [CIC - 2348]

3. Penitência - É pelo sacramento da Penitência que o batizado pode ser reconciliado com Deus e com a Igreja. [CIC - 980]

4. Oração - De onde procede a oração do homem? Seja qual for a linguagem da oração (gestos e palavras), é o homem todo que ora. [CIC - 2562]

5. Vigília - As principais dificuldades no exercício da oração são a distração e a aridez. O remédio está na fé, na conversão e na vigilância do coração. [CIC - 2754]

 

O Atendimento - É moralmente necessário para ajudar nas tomadas de decisões e no processo de santificação.

1. Direção Espiritual - É a arte de conduzir as almas progressivamente desde os inícios da vida espiritual até os cumes da perfeição, e para um verdadeiro encontro com Deus.

 

2. Aconselhamento - Ninguém é bom juiz de si mesmo, portanto, nada mais oposto ao espírito do cristianismo que o buscar em si mesmo a regra de vida.

 

3. Orientação Jurídica - É conhecer, aconselhar e saber se um caso precisa de um assessoramento profissional, e se vale a pena contratar um.

 

A Assistência Social - Com a assistência do Espírito Santo, a vida, a saúde e o bem-estar são bens preciosos, confiados por Deus, temos a obrigação de cuidar razoavelmente desses dons, tendo em conta as necessidades alheias e o bem comum. [CIC - 2288]

1. Campanhas de Divulgação

  • Desaparecidos - O Programa Desaparecidos é parte das ações desenvolvidas pelo Disque-Denúncia do Rio de Janeiro na área de Direitos Humanos, para auxiliar a identificação e localização de pessoas desaparecidas.

  • Doações - São apoios e contribuições voluntárias, pessoais e financeiras para ajudar na manutenção das atividades e ações dessa Comunidade.

  • Direcionamentos - Ao fazer os atendimentos de Direção Espiritual, com base avançada na sabedoria cristã católica, com amor e respeito, ouvindo e oferecendo um bom diálogo, ajudando nas necessidades espirituais, conduzimos a pessoa a encontrar a direção que a leve à um firme propósito de vida e a uma realização pessoal, cujo objetivo principal seja uma plena comunhão com Deus.

  • Ação Social - Para minimizar os riscos sociais e equilibrar a justiça, fazemos Ações Sociais, doando nosso tempo, conhecimento e experiência, e/ou ajudamos financeiramente (parcialmente ou integralmente), à serviço do bem e de uma causa comum.

  

A Evangelização - Viver o que se prega nas Sagradas Escrituras é a primeira forma de evangelizar, ou seja, com a própria vida. Fazer bem é fazer aquilo que se faz quando se ama, isto é, pelo anúncio de Cristo porque amamos a Cristo, concretizado no testemunho da vida e na palavra porque amamos o seu Evangelho. Portanto, evangelizar é pregar o que se vive. [CIC - 905]

FAMÍLIA

A família criada por Deus como célula mater da sociedade.

  • Moral Católica - Estudo sistemático dos princípios éticos da doutrina sobrenatural revelada, aplicando-se à vida no dia-a-dia do católico e da Igreja, que estão essencialmente ligadas a uma ética e conduta moral, quanto ao Evangelho e as verdades e doutrinas reveladas.

 

A doutrina revelada, a rigor, é uma ética, pois apresenta, no seu conjunto, as normas exigidas para o relacionamento dos homens entre si e para com Deus. Esta ética e moral, que nos preparam para sermos o tipo de pessoa que pode viver com Deus na vida eterna, giram por isso à volta do desafio da dádiva de si mesmo aos outros e a Deus. Por isso, estas normas devem ser praticadas no quotidiano como expressão da plena aceitação da mensagem evangélica e da vontade de Deus pela humanidade.

 

A prática desta moral católica, cuja parte fundamental e obrigatória são os Dez Mandamentos, serve para libertar o Homem da "escravidão do pecado, que é um autêntico abuso da liberdade. Isto porque só nos tornamos livres se conseguirmos ser melhores e ser atraídos para o bem e o belo, visto que a bondade e as bem-aventuranças definem o contexto para a vida moral cristã. O objetivo é levar as virtudes cristãs à excelência, até o fim das vidas de cada católico. ​

 

  • Planejamento Familiar - Chamados a dar a vida, os esposos participam do poder criador e da Paternidade de Deus. No dever de transmitir e educar a vida humana - dever que deve ser considerado como a sua missão própria - saibam os esposos que são cooperadores do amor de Deus e como que os seus intérpretes. Cumprirão, pois, esta missão, com responsabilidade humana e cristã. [CIC - 2367]

  • Paternidade Responsável - É salvaguardando estes dois aspectos essenciais, união e procriação, que o ato conjugal conserva integralmente o sentido de mútuo e verdadeiro amor e a sua ordenação para a altíssima vocação do homem para a Paternidade.

  • Maternidade Responsável - A fecundidade é um bem, um dom, uma finalidade do matrimônio. Dando a vida, os esposos participam da paternidade de Deus. A regulação dos nascimentos representa um dos aspectos da paternidade e da maternidade responsáveis.

 

A legitimidade das intenções dos esposos não justifica o recurso a meios moralmente inadmissíveis, sobretudo os que implicam e induzem ao aborto. O adultério e o divórcio, a poligamia e a união livre são ofensas graves à dignidade do matrimônio. [CIC - 2398|2399|2400]

  • Deveres dos Pais - A fecundidade do amor conjugal não se reduz apenas à procriação dos filhos. Deve também estender-se à sua educação moral e à sua formação espiritual. O papel dos pais na educação é de tal importância que é impossível substituí-los. O direito e o dever da educação são primordiais e inalienáveis para os pais. [CIC - 2221]

  • Deveres dos Filhos - A paternidade divina é a fonte da paternidade humana; nela se fundamenta a honra devida aos pais. O respeito dos filhos, menores ou adultos, pelo seu pai e pela sua mãe nutre-se do afeto natural nascido dos laços que os unem. Exige-o o preceito divino. [CIC - 2214]

  • Questões de Bioética – A ciência e a tecnologia deveriam ter em seu fim à autonomia e à liberdade do homem, e não o contrário. Nelas, exprimindo-se o domínio do espírito sobre a matéria. O espírito, tornando-se assim mais liberto da escravidão do sistema das coisas, e não o contrário, podendo facilmente elevar-se ao culto e à contemplação do Criador e dá resposta à própria vocação do trabalho humano, orientada para reforçar a aliança entre ser humano e condição em que se deve refletir o amor criador de Deus.

 

A ciência e tecnologia, apresentando-se como uma fisionomia ambígua, não pode induzir à ideia de autossuficiência, quando o homem, interrogando-se apenas sobre o como, deixa de considerar os muitos porquês pelos quais é impelido a agir.

 

Nascida da criatividade humana como instrumento da liberdade da pessoa, deve ser entendida como elemento de liberdade absoluta, aquela liberdade que quer prescindir dos limites que as coisas trazem consigo, como expressão de uma liberdade responsável, porque a livra das limitações físicas e alarga o seu horizonte. Mas a liberdade humana só o é propriamente quando responde à sedução das ciências com decisões que sejam fruto de responsabilidade moral, do contrário é mero cientificismo.​

 

  • ​Processo de Globalização - Tende a substituir as ideologias com a ciência e tecnologia, passando estas a serem um grande poder político-ideológico que expõe a humanidade ao risco de se ver fechada dentro de um a priori do qual não se pode sair para encontrar o ser e a verdade.

 

Todos estes âmbitos são muito importantes, mas não podemos deixar de interrogar-nos por que motivo, até hoje, as opções de tipo técnico-científicos tenham resultado apenas de modo relativo. Visto que são também necessárias tanto a preparação profissional como a coerência moral, e quando prevalece a absolutização da técnico-ciência, verifica-se uma confusão entre fins e meios: como único critério de ação, o empresário considerará o máximo lucro da produção; o político, a consolidação do poder; o cientista, o resultado das suas descobertas, etc.

 

Deste modo sucede frequentemente que, sob a rede das relações econômicas, financeiras ou políticas, persistem incompreensões, contrariedades e injustiças; os fluxos dos conhecimentos técnicos multiplicam-se, mas em benefício dos seus proprietários, enquanto a situação real das populações que vivem sob tais influxos, e tais pessoas, contam-se também fiéis cristãos, empenhados na grande tarefa de dar ao desenvolvimento e à paz um sentido plenamente humano.

  • Dignidade Humana - Para alcançar tais objetivos, é preciso que estejam centrados na promoção da dignidade das pessoas e dos povos, animados expressamente pela caridade e colocados ao serviço da verdade, do bem e da fraternidade natural e sobrenatural. De fato, na humanidade, a liberdade está intrinsecamente ligada a estes valores superiores.

 

Hoje, um campo primário e crucial da luta cultural entre o absolutismo da ciência e tecnologia e a responsabilidade moral do homem é o da bioética, onde se joga radicalmente a própria possibilidade de um desenvolvimento humano integral. No entanto a concepção racional da tecnologia centrada sobre si mesma apresenta-se como irracional, porque implica uma decidida rejeição do sentido e do valor.

 

Face a estes dramáticos problemas, razão e fé ajudam-se mutuamente; e só conjuntamente salvarão o homem: fascinada pela pura tecnologia, a razão sem a fé está destinada a perder-se na ilusão da própria onipotência, enquanto a fé sem a razão corre o risco do alheamento da vida concreta das pessoas.

 

Prosseguindo por esta estrada, é preciso afirmar que hoje a questão social se tornou radicalmente antropológica, enquanto toca o próprio modo não só de conceber, mas também de manipular a vida, colocada cada vez mais nas mãos do homem pelas biotecnologias.

  • Métodos Artificiais - A fecundação in vitro, a pesquisa sobre os embriões humanos, a clonagem humana, a hibridação humana, material biológico humano ilícitos, linhas celulares de fetos abortados, a transumanização, a bioengenharia humana, etc, nascem e promovem-se na atual cultura do descarte e do desencanto total, que pensa ter desvendado todos os mistérios porque já se chegou à raiz da vida. Aqui o absolutismo da técnica encontra a sua máxima expressão.

 

À difusa e trágica chaga do aborto poder-se-ia juntar no futuro, embora sub-repticiamente já esteja presente in nuce, uma sistemática planificação eugenética dos nascimentos. No extremo oposto, vai abrindo caminho uma mens eutanásica, manifestação não menos abusiva de domínio sobre a vida, que é considerada, em certas condições, como não digna de ser vivida. Por detrás destes cenários encontram-se posições culturais negacionistas da dignidade humana. Por sua vez, estas práticas estão destinadas a alimentar uma concepção material e mecanicista da vida humana.

  • Métodos Ilícitos - Quem poderá medir os efeitos negativos de tal mentalidade sobre o desenvolvimento? Como poderá alguém maravilhar-se com a indiferença diante de situações humanas de degradação, quando se comporta indiferentemente com o que é humano e com aquilo que não o é? Maravilha a seleção arbitrária do que hoje é proposto como digno de respeito: muitos, prontos a escandalizar-se por coisas marginais, parecem tolerar injustiças inauditas.

 

Deus revela o homem ao homem; a razão e a fé colaboram para lhe mostrar o bem, desde que o queira ver; a lei natural, na qual reluz a Razão criadora, indica a grandeza do homem, mas também a sua miséria quando ele desconhece o apelo da verdade moral.

 

Um dos aspectos do espírito tecnicista moderno é palpável na propensão a considerar os problemas e as moções ligados à vida interior somente do ponto de vista psicológico, chegando-se mesmo ao reducionismo neurológico. Assim esvazia-se a interioridade do homem e, progressivamente, vai-se perdendo a noção da consistência ontológica da alma humana, com as profundidades que os Santos souberam pôr a descoberto.

 

O problema do desenvolvimento está estritamente ligado também com a nossa concepção da alma do homem, uma vez que o nosso “eu” acaba muitas vezes reduzido ao psíquico, e a saúde da alma é confundida com o bem-estar emotivo. Na base, estas reduções têm uma profunda incompreensão da vida espiritual e levam-nos a ignorar que o desenvolvimento do homem e dos povos depende verdadeiramente também da solução dos problemas de carácter espiritual.

 

Além do crescimento material, o desenvolvimento deve incluir o espiritual, porque a pessoa humana é um ser uno, composto de espírito, alma e corpo, nascido do amor criador de Deus e destinado a viver eternamente.

 

O ser humano desenvolve-se quando cresce no espírito, quando a sua alma se conhece a si mesma e apreende as verdades que Deus nela imprimiu em gérmen, quando dialoga consigo mesma e com o seu Criador. Longe de Deus, o homem vive inquieto e está mal.

  • Vacinação - Toda a família cristã, tradicional e conservadora, que tem como base a religião e a fé em Jesus Cristo, não aprova e não permite que aceite ou faça, livremente e/ou de forma consciente, uso de vacinação, seja ela qual for e para o fim que for, que contenha ou utilize ou que se utilizou de meios que sejam contra ou que viole, direta ou indiretamente, consciente ou inconscientemente, a dignidade e integridade física, ética, moral e espiritual do ser humano.

 

O uso de “material biológico” humano de origem e fins ilícitos, seja para fins de investigações e estudos científicos, seja para quaisquer fins de experimentação, seja para fins de produção de qualquer tipo de produto e derivados, seja para obter qualquer tipo de resultados e fins comerciais, constitui e configura um crime grave contra a dignidade e integridade dos seres humanos, bem como incorre em uma desordem ética e moral gravíssima perante a Lei de Deus e a Lei dos homens.

 

  • Métodos Naturais - Um aspecto particular desta responsabilidade diz respeito à regulação da procriação.

 

Os esposos podem querer espaçar o nascimento dos seus filhos por razões justificadas. Devem, porém, verificar se tal desejo não procede do egoísmo, e se está de acordo com a justa generosidade duma Paternidade responsável.

 

Além disso, regularão o seu comportamento segundo os critérios objetivos da moralidade: Quando se trata de conciliar o amor conjugal com a transmissão responsável da vida, a moralidade do comportamento não depende apenas da sinceridade da intenção e da apreciação dos motivos; deve também determinar-se por critérios objetivos, tomados da natureza da pessoa e dos seus atos; critérios que respeitem, num contexto de autêntico amor, o sentido da mútua doação e da procriação humana. Tudo isto só é possível, se se cultivar sinceramente a virtude da castidade conjugal. [CIC - 2368]​​​​​​​

  • Método Billings - A continência periódica, os métodos de regulação dos nascimentos baseados na auto-observação e no recurso aos períodos infecundos, são conformes aos critérios objetivos da moralidade. Estes métodos respeitam o corpo dos esposos, estimulam a ternura entre eles e favorecem a educação duma liberdade autêntica.

 

Em contrapartida, é intrinsecamente má qualquer ação que, quer em previsão do ato conjugal, quer durante a sua realização, quer no desenrolar das suas consequências naturais, se proponha, como fim ou como meio, tornar impossível a procriação. [CIC - 2370]​​​​​​​

  • Ideal de Moralidade - A alienação social e psicológica e as inúmeras neuroses que caracterizam as sociedades opulentas devem-se também a causas de ordem espiritual. Uma sociedade do bem-estar, materialmente desenvolvida, mas oprimente para a alma, de per si não está orientada para o autêntico desenvolvimento. As novas formas de escravidão da droga e o desespero em que caem tantas pessoas têm uma explicação não só sociológica e psicológica, mas essencialmente espiritual. O vazio em que a alma se sente abandonada, embora no meio de tantas terapias para o corpo e para o psíquico, gera sofrimento.

 

Não há desenvolvimento pleno nem bem comum universal sem o bem espiritual e moral das pessoas, consideradas na sua totalidade de espírito, alma e corpo. O absolutismo da biotecnociência tende a produzir uma incapacidade de perceber aquilo que não se explica meramente pela matéria; e, no entanto, todos os homens experimentam os numerosos aspectos imateriais e espirituais da sua vida.

 

Conhecer não é um ato apenas material, porque o conhecido esconde sempre algo que está para além do dado empírico. Todo o nosso conhecimento, mesmo o mais simples, é sempre um pequeno prodígio, porque nunca se explica completamente com os instrumentos materiais que utilizamos. Em cada verdade, há sempre mais do que nós mesmos teríamos esperado; no amor que recebemos, há sempre qualquer coisa que nos surpreende. Não deveremos cessar jamais de maravilhar-nos diante destes prodígios.

 

Em cada conhecimento e em cada ato de amor, a alma do homem experimenta um extra que se assemelha muito a um dom recebido, a uma altura para a qual nos sentimos atraídos. Também o desenvolvimento do homem e dos povos se coloca a uma tal altura, se considerarmos a dimensão espiritual que deve necessariamente conotar aquele para que possa ser autêntico.

 

Este requer olhos novos e um coração novo, capaz de superar a visão materialista dos acontecimentos humanos e entrever no desenvolvimento um mais além que a tecnologia não pode dar. Por este caminho, será possível perseguir aquele desenvolvimento humano integral que tem o seu critério orientador na força propulsora da caridade na verdade.​​​​​​​

 

  • Métodos de Ensino - O Estado é responsável pelo bem-estar dos cidadãos. A tal título, é legítimo que intervenha para orientar o crescimento da população. Pode fazê-lo mediante uma informação objetiva e respeitosa, não, porém com imposições autoritárias e obrigatórias. O Estado não pode legitimamente substituir-se à iniciativa dos esposos, primeiros responsáveis pela procriação e educação dos seus filhos. [CIC - 2372]​​​​​​​

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  • Homeschooling - A fecundidade do amor conjugal não se reduz apenas à procriação dos filhos. Deve também estender-se à sua educação moral e à sua formação espiritual. O papel dos pais na educação é de tal importância que é impossível substituí-los.

 

O direito e o dever da educação são primordiais e inalienáveis para os pais. Os pais devem olhar para os seus filhos como filhos de Deus e respeitá-los como pessoas humanas. Educarão os seus filhos no cumprimento da lei de Deus, na medida em que eles próprios se mostrarem obedientes à vontade do Pai dos céus. Os pais são os primeiros responsáveis pela educação dos filhos.

 

Testemunham esta responsabilidade, primeiro pela criação dum lar onde são regra a ternura, o perdão, o respeito, a fidelidade e o serviço desinteressado. O lar é um lugar apropriado para a educação das virtudes, a qual requer a aprendizagem da abnegação, de sãos critérios, do autodomínio, condições da verdadeira liberdade. Os pais ensinarão os filhos a subordinar as dimensões físicas e instintivas às dimensões interiores e espirituais. [CIC - 2221|2222|2223|2372]

  • Pluralidade Pedagógica - A Constituição faz-se referência a idéias (no plural) por entender que, no ambiente escolar, são previsíveis pensamentos ou concepções dos professores e alunos em diversos domínios dos conhecimentos sejam de ordem teórica, doutrinária ou filosóficas.

 

A escola deve respeitar, por força desse princípio, os diferentes pontos de vista ou opiniões dos agentes educacionais. Cada professor tem seu olhar sobre a vida e a compreensão sobre o mundo. O respeito às diferenças ideológicas é a base para a perfeita comunhão interpessoal.

 

Mas, uma vez que se compreenda o que é o ensino domiciliar de fato, e que sua base são os princípios da liberdade educacional e da pluralidade pedagógica, facilmente se perceberá que a organização da matriz curricular do estudante domiciliar é responsabilidade dos pais, e de ninguém mais.​​​​​​​

  • Instituto Cidade de Deus - O Instituto Cidade de Deus é formado por um grupo de professores católicos que deseja educar crianças e jovens para a santidade e sabedoria. Ao longo de sua atividade docente, perceberam que existe um projeto global de destruição das famílias, da inteligência e da verdade, que transforma nossos estudantes em materialistas e ateus usando a educação para este fim.

 

Por isso, resolveram dedicar exclusivamente à elaboração de um programa educacional tradicional, o qual servirá de base para pais e mestres formarem seus educandos na verdadeira sabedoria. Prepararam um material que abrange desde a idade de 3 anos até o Ensino Médio, distribuído em dez volumes por etapa (o ensino médio totaliza 15 Módulos [cada Módulo possui 2 tomos] ao longo dos três anos).

 

Seguiram o padrão curricular brasileiro, contudo, usaram um referencial teórico totalmente fundamentado na Sagrada Escritura, na piedade, na Tradição Católica, no autêntico Magistério, nos escritos dos Santos e intelectuais católicos.

 

Seu objetivo é, através da educação, levá-los a conhecer intimamente a Deus, a amá-Lo acima de tudo e de todos e a desejar viver com Ele por toda a eternidade, o que se reflete fundamentalmente nas palavras de Monsenhor Gaume: “Fazer o ensino cristão eis o intento da luta; eis a empresa que é preciso tentar e que é preciso realizar. Isto quer dizer: É preciso que o cristianismo substitua o paganismo na educação.”​​

  • Sacramentos - Os Sacramentos da nova Lei foram instituídos por Cristo e são em número de sete, a saber: o batismo, a Confirmação, a Eucaristia, a Penitência, a Ordem, o Matrimônio e a Unção dos Enfermos.

 

Os sete Sacramentos tocam todas as etapas e momentos importantes da vida do cristão: outorgam nascimento e crescimento, cura e missão à vida de fé dos cristãos. Há aqui uma certa semelhança entre as etapas da vida natural e as da vida espiritual.

 

Neste organismo, a Eucaristia ocupa um lugar único, como sacramento dos Sacramentos: todos os outros Sacramentos estão ordenados para este, como para o seu fim. [CIC - 1210|1211]​​​​​​

  • O Batismo - O santo batismo é o fundamento de toda a vida cristã, o pórtico da vida no Espírito (vitae spiritualis ianua - porta da vida espiritual) e a porta que dá acesso aos outros Sacramentos.

 

Pelo batismo somos libertos do pecado e regenerados como filhos de Deus: tornamo-nos membros de Cristo e somos incorporados na Igreja e tornados participantes na sua missão (batismos est sacramentam regeneratiorais per aquam in Verbo) - O batismo pode definir-se como o sacramento da regeneração pela água e pela Palavra. [CIC - 1213]

  • A Crisma - Com o batismo e a Eucaristia, o sacramento da Confirmação constitui o conjunto dos sacramentos da iniciação cristã, cuja unidade deve ser salvaguardada. Por isso, é preciso explicar aos fiéis que a recepção deste sacramento é necessária para a plenitude da graça baptismal.

 

Com efeito, os batizados pelo sacramento da Confirmação, são mais perfeitamente vinculados à Igreja, enriquecidos com uma força especial do Espírito Santo e deste modo ficam mais estritamente obrigados a difundir e a defender a fé por palavras e obras, como verdadeiras testemunhas de Cristo. [CIC - 1285]

  • A Eucaristia - A eucaristia é fonte e cume de toda a vida cristã. Os restantes sacramentos, assim como todos os ministérios eclesiásticos e obras de apostolado, estão vinculados com a sagrada eucaristia e a ela se ordenam.

 

Com efeito, na santíssima eucaristia está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, isto é, o próprio Cristo, nossa Páscoa. [CIC - 1324]

  • A Penitência - Aqueles que se aproximam do sacramento da Penitência obtêm da misericórdia de Deus o perdão da ofensa a Ele feita e, ao mesmo tempo, são reconciliados com a Igreja, que tinham ferido com o seu pecado, a qual, pela caridade, exemplo e oração, trabalha pela sua conversão. [CIC - 1422]

  • A Unção dos Enfermos - A Igreja crê e confessa que, entre os sete sacramentos, há um, especialmente destinado a reconfortar os que se encontram sob a provação da doença: a unção dos enfermos: Esta santa unção dos enfermos foi instituída por Cristo nosso Senhor como sacramento do Novo Testamento, verdadeira e propriamente dito, insinuado por São Marcos, mas recomendado aos fiéis e promulgado por São Tiago, apóstolo e irmão do Senhor. [CIC - 1511]

  • O Matrimônio - O pacto matrimonial, pelo qual o homem e a mulher constituem entre si a comunhão íntima de toda a vida, ordenado por sua índole natural ao bem dos cônjuges e à procriação e educação da prole, entre os batizados foi elevado por Cristo Senhor à dignidade de sacramento. [CIC - 1601]

  • A Ordem - A ordem é o sacramento graças ao qual a missão confiada por Cristo aos Apóstolos continua a ser exercida na Igreja, até ao fim dos tempos: é, portanto, o sacramento do ministério apostólico. E compreende três graus: o episcopado, o presbiterado e o diaconato.

 

Uma vez que o sacramento da ordem é o sacramento do ministério apostólico, pertence aos bispos, enquanto sucessores dos Apóstolos, transmitir o dom espiritual, a semente apostólica.

 

Os bispos validamente ordenados, isto é, que estão na linha da sucessão apostólica, conferem validamente os três graus do sacramento da ordem. [CIC - 1536|1576]

  • Indivíduo Responsável - Porque é à imagem de Deus, o indivíduo humano possui a dignidade de pessoa: ele não é somente alguma coisa, mas alguém. É capaz de se conhecer, de se possuir e de livremente se dar e entrar em comunhão com outras pessoas. E é chamado, pela graça, a uma Aliança com o seu Criador, a dar-Lhe uma resposta de fé e amor que mais ninguém pode dar em seu lugar.

 

Todo aquele que diz: “Deus, eu te amo!” E na verdade não o conhece, é mentiroso. Pois, ninguém pode amar aquele que não conhece. E para você conhecer à Deus é preciso conhecer a “História da humanidade”, porque Deus se revelou para toda sua a criação através de seu Filho Jesus.

 

Para provar que amamos à Deus sobre todas as coisas devemos amar o nosso próximo, e para provar que amamos o nosso próximo, devemos nos amar primeiro, porque o amor próprio é o reconhecimento do dom da vida, que recebemos como graça, como uma dádiva de Deus. Pois, só podemos dar àquilo que temos, e, para isso, precisamos estar em equilíbrio e em bem-estar físico, psíquico, social e espiritual. Bem-estar é estar de bem com aquilo que está trabalhando. [CIC - 357]​​​​​​​

  • Bem-estar Físico - Não sabeis que os vossos corpos são membros de Cristo e templos do Espírito Santo? Não sabeis que não pertenceis a vós próprios? Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo (1Cor 6,13-20).

 

É impossível o corpo por si só se tornar templo do Espírito Santo, para isso é necessário que o corpo se revista de sua alma para receber o Espírito. No ser humano há uma união substancial de alma e corpo. Contudo, não há nele mais do que uma só alma. Trata-se da alma racional e ela desempenha, inclusive, as funções sensitiva e vegetativa. E também não há mais do que uma só forma, a própria alma. É assim que fica resguardada a unidade substancial do ser humano.

 

Diferentemente dos demais seres criados, que buscam seu bem por vias impulsivas, o homem pode exercer escolhas, na medida em que é, por natureza, um ser racional. O homem pode atingir seu fim, sem os determinismos impulsivos, porque a liberdade lhe é constitutiva e guia até mesmo as suas necessidades.

 

Os seres humanos são dotados de uma reta razão “recta ratio”, que orienta suas livres escolhas. Compreende-se essa liberdade pelo próprio uso dela nas escolhas, o livre-arbítrio, que caracteriza o agir humano orientado por essa razão de retidão. Uma razão que é uma espécie de bússola, que guia as ações livres direcionadas para a realização do bem.

 

Ser livre é poder escolher orientado por essa racionalidade natural da constituição humana. Isso implica dizer que a vontade não é um simples apetite impulsivo. Ela acaba sendo um apetite intelectivo, porque é controlada e qualificada pelo próprio guiar da reta razão “recta ratio”. Significa dizer que a vontade é sempre racionalizável no seu processo de escolhas.

 

É importante saber e enxergar dentro de si o que é uma alma, para poder reconhecer a existência de Deus e suas revelações. Porque senão você vai continuar a fazer suas orações, vivenciar diversos acontecimentos interiores, sem saber distinguir o que é a alma (espiritual) e o que é o cérebro (corporal).

  • Bem-estar Psíquico - O que há de mais nobre no ser humano é o ato de inteligência, porque ela é essencial para o ato de amor, por ela, faz com que o homem não seja condicionado por outro, nem pela sua vontade, porque a vontade sem a inteligência é cega.

 

A natureza corporal submete-se à alma (a matéria é instrumento da alma). A razão e a liberdade são propriedades espirituais que se concretizam na natureza humana. Portanto, se não houvesse a ação da alma no corpo não existiria o pecado. Pois, a alma constituída de inteligência e vontade participa na ação do corpo e os sentidos que são a interação entre o corpo e a alma geram informações, que através de suas paixões, segundo o uso da razão, definem o seu aspecto moral (normas e noções sobre o que é certo ou errado, proibido e permitido).

 

É por essa razão que os animais não pecam. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo (1 Coríntios 6,18). É por esse mesmo aspecto moral (normas e noções sobre o que é certo ou errado, proibido e permitido) que a pessoa também alcança a santidade através de suas virtudes, qualidade do que se conforma com o que é considerado correto e desejável. É por essa razão que os animais não são julgados. Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio para que não se cheguem a ti (Salmos 32,9).

  • Bem-estar Social - A pessoa humana é e deve ser o princípio, o sujeito e o fim de todas as instituições sociais, porém, quando as instituições tornam a pessoa humana um meio para o seu fim, gera na sociedade um tipo de enfermidade coletiva, causando vários tipos de doenças psicossociais.

 

A vocação da humanidade é manifestar a imagem de Deus e ser transformada à imagem do Filho único do Pai. Esta vocação reveste-se de uma forma pessoal, pois cada um é chamado a entrar na bem-aventurança divina. Mas diz também respeito ao conjunto da comunidade humana.

 

Todos os homens são chamados ao mesmo fim, que é o próprio Deus. Existe uma certa semelhança entre a unidade das pessoas divinas e a fraternidade que os homens devem instaurar entre si, na verdade e no amor. O amor ao próximo é inseparável do amor a Deus.

 

A pessoa humana tem necessidade da vida social. Esta não constitui para ela algo de acessório, mas uma exigência da sua natureza. Graças ao contato com os demais, ao serviço mútuo e ao diálogo com os seus irmãos, o homem desenvolve as suas capacidades, e assim responde à sua vocação.

 

Sem a ajuda da graça, os homens não seriam capazes de descobrir o caminho, muitas vezes estreito, entre a cobardia que cede ao mal e a violência que, julgando combatê-lo, o agrava. É o caminho da caridade, ou seja, do amor de Deus e do próximo.

 

A caridade constitui o maior mandamento social. Ela respeita o outro e os seus direitos, exige a prática da justiça, de que só ela nos torna capazes e inspira-nos uma vida de entrega: Quem procurar preservar a vida, há de perdê-la; quem a perder, há de salvá-la (São Lucas 17,33).

 

Em conformidade com a natureza social do homem, o bem de cada um está necessariamente relacionado com o bem comum. E este não pode definir-se senão em referência à pessoa humana: Não vivais isolados, fechados em vós mesmos, como se já estivésseis justificados; mas reuni-vos para procurar em conjunto o que é de interesse comum. [CIC - 1881|1878|1879|1889|1905]​​​​​​​

  • Bem-estar Espiritual - Quem peca, ofende a honra de Deus e o seu amor, a sua própria dignidade de homem chamado a ser filho de Deus, e o bem-estar espiritual da Igreja, da qual cada fiel deve ser pedra viva.

 

O homem é o centro da criação, pois não é somente material, mas também espiritual, ou seja, o corpo sem alma não é o homem, e nem a alma sem corpo pode ser dita como homem, mas serão apenas duas substâncias separadas que não se pode dizer por homem. Nesse sentido, o homem é o centro da união material e espiritual, e ainda não se pode unir a Deus senão pela alma, pois somente pela matéria do corpo seria impossível tal união.

 

A inclinação e busca da graça divina é inata e intrínseca à própria natureza humana desde o ato criador. Todos estes aspectos da ação humana diferem dos animais irracionais, que são determinados psicologicamente, suas ações são condicionadas pelo instinto e suas ideias práticas estão restritas a um círculo traçado por sua natureza corporal e limitada.

 

Quando o animal morre, tudo morre, encerra-se aí a sua atividade e utilidade, seu estado de sobrevivência e sua permanência. Se os animais irracionais tivessem uma alma imortal, não poderíamos matá-los. Tudo quanto se move, que é vivente, será para vosso mantimento (Gênesis 9,3).

 

O homem tem o princípio de seus movimentos em si mesmo, mas, diferentemente dos animais, consegue discernir os fins aos quais almeja. Daí falar-se na participação conjunta da vontade com a inteligência, de maneira que a causa final (inteligente) move a causa eficiente (vontade) e vice-versa.

 

Deus lançou no homem, como motor universal que é (Motor Imóvel), a vontade para que siga no sentido do Bem (o próprio Deus). A inteligência consiste, então, num bem particular de pequena participação no bem universal que é Deus. O princípio do ato da inteligência é mais elevado que a inteligência, é Deus. O ato moral de escolha do Bem é puramente racional. Mas como se alcança a racionalidade? Através da experiência.

IGREJA

Creio na Santa Igreja Católica.

 

  • Igreja Católica – A palavra “católico” significa universal no sentido de segundo a totalidade ou segundo a integridade. A Igreja é católica num duplo sentido: É católica porque Cristo está presente nela: onde está Jesus Cristo, aí está a Igreja Católica. Nela subsiste a plenitude do Corpo de Cristo unido à sua Cabeça, o que implica que ela receba d'Ele a plenitude dos meios de salvação que Ele quis: confissão de fé reta e completa, vida sacramental integral e ministério ordenado na sucessão apostólica.

 

Neste sentido fundamental, a Igreja era católica no dia de Pentecostes. A única Igreja de Cristo, da qual professamos no Credo que é una, santa, católica e apostólica, é na Igreja Católica que subsiste, governada pelo sucessor de Pedro e pelos bispos que estão em comunhão com ele, embora numerosos elementos de santificação e de verdade se encontrem fora das suas estruturas.

 

O dever de prestar a Deus um culto autêntico diz respeito ao homem individual e socialmente. Esta é a doutrina católica tradicional sobre o dever moral que os homens e as sociedades têm para com a verdadeira religião e a única Igreja de Cristo. Ao evangelizar incessantemente os homens, a Igreja trabalha para que eles possam impregnar de espírito cristão as mentalidades e os costumes, as leis e as estruturas da comunidade em que vivem.

 

É dever social dos cristãos respeitar e despertar em cada homem o amor da verdade e do bem. Esse dever exige que tornem conhecido o culto da única verdadeira religião que subsiste na Igreja católica e apostólica. Os cristãos são chamados a ser a luz do mundo. A Igreja manifesta assim a realeza de Cristo sobre toda a criação, e em particular sobre as sociedades humanas. Além disso, existem fora das fronteiras visíveis da Igreja Católica, muitos elementos de santificação e de verdade: a Palavra de Deus escrita, a vida da graça, a fé, a esperança e a caridade, outros dons interiores do Espírito Santo e outros elementos visíveis.

 

O Espírito de Cristo serve-Se destas Igrejas e comunidades eclesiais como meios de salvação, cuja força vem da plenitude da graça e da verdade que Cristo confiou à Igreja Católica. Todos estes bens provêm de Cristo e a Ele conduzem e por si mesmos reclamam a unidade católica. [CIC - 11|830|870|819|2015]

  • Economia da Salvação – É aquela parte da revelação divina que lida com a criação de Deus e a gestão do mundo, especialmente com o seu plano de salvação realizado através da Igreja, literalmente, "gestão de uma família".

 

São os elementos e recursos revelados por Deus como necessários para a salvação através da revelação especial, as escrituras do Antigo Testamento e do Novo Testamento.

 

De acordo com os ensinamentos da Igreja Católica seria a obra de salvação alcançada por Jesus Cristo na cruz. Seu sacrifício pagou por nossas dívidas e, portanto, fez o pagamento por nossos pecados e, portanto, somos vistos como não culpados perante Deus por nossos pecados cometidos. [CIC - 1103]

  • Novo Testamento – Anamnese – Significa trazer de novo à memória, recordação, se aplica na recordação perfeita e viva dos acontecimentos centrais da fé cristã, como: o nascimento de Jesus, a vida pública, o anúncio da Boa-nova, a paixão, a ressurreição, as aparições, a ascensão e todas as coisas que Ele fez e ensinou enquanto conviveu com os apóstolos. Tudo isso é feito em obediência ao mandato recebido de Cristo Senhor e por sua graça.

  • Antigo Testamento – Doxologia – Significa uma fórmula de louvor e glorificação frequente aplicada a Deus que foram-se fixando desde os primeiros séculos. A glorificação também é compreendida como a última fase do processo da salvação; sendo que este processo envolve três fases que se relacionam entre si, primeira fase: justificação, segunda fase: santificação e por fim a glorificação.

  • Tesouro dos Méritos – A indulgência obtém-se mediante a Igreja que, em virtude do poder de ligar e desligar que lhe foi concedido por Jesus Cristo, intervém a favor dum cristão e lhe abre o Tesouro dos méritos de Cristo e dos santos, para obter do Pai das misericórdias o perdão das penas temporais devidas pelos seus pecados.

 

É assim que a Igreja não quer somente vir em ajuda deste cristão, mas também incitá-lo a obras de piedade, penitência e caridade. [CIC - 1478]

  • Mariologia – É o conjunto de estudos teológicos acerca de Maria, mãe de Jesus Cristo, que compreende uma vasta produção bibliográfica que visa a salientar a importância da figura feminina de Maria e a profunda e piedosa crença dos fiéis a ela, com o objetivo de enriquecer o âmbito teológico cristão.

  • Santos – Este é um calendário hagiológico (de santos) ou efemérides dos santos ou santoral composto por uma seleção de santos das principais famílias denominacionais cristãs, principalmente a católica. Para o calendário litúrgico oficial do rito romano da Igreja católica (ver Calendário Romano Geral). Para forma histórica dada a esse Calendário por ordem do Concílio de Trento (ver Calendário tridentino).

  • Testemunhos – Depoimentos e testemunhos de milagres e graças alcançadas através de orações e intercessões.

  • Liturgia – A liturgia é também participação na oração de Cristo, dirigida ao Pai no Espírito Santo. Nela, toda a oração cristã encontra a sua fonte e o seu termo. Pela liturgia, o homem interior lança raízes e alicerça-se no grande amor com que o Pai nos amou (Efésios 2,4), em seu Filho bem-amado. É a mesma maravilha de Deus que é vivida e interiorizada por toda a oração, em todo o tempo, no Espírito (Efésios 6,18). [CIC - 1073]

  • Santa Missa – Todos os sacramentos estão ordenados para a Eucaristia como para seu fim. A sagrada Eucaristia completa a iniciação cristã. Aqueles que foram elevados à dignidade do sacerdócio real pelo Batismo e configurados mais profundamente com Cristo pela Confirmação, esses, por meio da Eucaristia, participam, com toda a comunidade, no próprio sacrifício do Senhor.

 

O nosso Salvador instituiu na última ceia, na noite em que foi entregue, o sacrifício eucarístico do seu corpo e sangue, para perpetuar pelo decorrer dos séculos, até voltar, o sacrifício da cruz, confiando à Igreja, sua esposa amada, o memorial da sua morte e ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é dado o penhor da glória futura.

 

Nela se encontra o cume, ao mesmo tempo, da ação pela qual Deus, em Cristo, santifica o mundo, e do culto que no Espírito Santo os homens prestam a Cristo e, por Ele, ao Pai. Enfim, pela celebração eucarística, unimo-nos desde já à Liturgia do céu e antecipamos a vida eterna, quando «Deus for tudo em todos (1 Coríntios 15,18).

 

Esse é o Memorial da paixão e ressurreição do Senhor.

 

  • Santo Sacrifício, porque atualiza o único sacrifício de Cristo Salvador e inclui a oferenda da Igreja; ou ainda santo Sacrifício da Missa, Sacrifício de louvor (Hebreus 13,15), Sacrifício espiritual, Sacrifício puro e santo, pois completa e ultrapassa todos os sacrifícios da Antiga Aliança.

 

  • Santa e divina Liturgia, porque toda a liturgia da Igreja encontra o seu centro e a sua expressão mais densa na celebração deste sacramento; no mesmo sentido se lhe chama também celebração dos Santos Mistérios.

 

  • Fala-se igualmente do Santíssimo Sacramento, porque é o sacramento dos sacramentos. E, com este nome, se designam as espécies eucarísticas guardadas no sacrário.

 

  • Comunhão, pois é por este sacramento que nos unimos a Cristo, o qual nos torna participantes do seu corpo e do seu sangue, para formarmos um só corpo; chama-se ainda as coisas santas (tà hágia; sancta) – é o sentido primário da comunhão dos santos de que fala o Símbolo dos Apóstolos – , pão dos anjos, pão do céu, remédio da imortalidade, viático...

 

  • Santa Missa, porque a liturgia em que se realiza o mistério da salvação termina com o envio dos fiéis (missio), para que vão cumprir a vontade de Deus na sua vida quotidiana.

 

Desde o princípio, a Igreja foi fiel à ordem do Senhor. Da Igreja de Jerusalém está escrito: Eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à união fraterna, à fração do pão e às orações. Todos os dias frequentavam o templo, como se tivessem uma só alma, e partiam o pão em suas casas; tomavam o alimento com alegria e simplicidade de coração (Atos 2,42,46). Era sobretudo no primeiro dia da semana, isto é, no dia de domingo, dia da ressurreição de Jesus, que os cristãos se reuniam para partir o pão (Atos 20,7).

 

Desde esses tempos até aos nossos dias, a celebração da Eucaristia perpetuou-se, de maneira que hoje a encontramos em toda a parte na Igreja com a mesma estrutura fundamental. Ela continua a ser o centro da vida da Igreja. Assim, de celebração em celebração, anunciando o mistério pascal de Jesus até que Ele venha (1 Coríntios 11,26), o Povo de Deus em peregrinação avança pela porta estreita da cruz para o banquete celeste, em que todos os eleitos se sentarão à mesa do Reino. O culto da Eucaristia.

 

Na liturgia da Missa, nós exprimimos a nossa fé na presença real de Cristo sob as espécies do pão e do vinho, entre outras maneiras, ajoelhando ou inclinando-nos profundamente em sinal de adoração do Senhor. A Igreja Católica sempre prestou e continua a prestar este culto de adoração que é devido ao sacramento da Eucaristia, não só durante a missa, mas também fora da sua celebração: conservando com o maior cuidado as hóstias consagradas, apresentando-as aos fiéis para que solenemente as venerem, e levando-as em procissão. [CIC - 1322|1323|1326|1330|1331|1332|1342|1343|1344|1378]

  • Catequese – A finalidade do Catecismo é apresentar uma exposição orgânica e sintética dos conteúdos essenciais e fundamentais da doutrina católica, tanto sobre a fé como sobre a moral, à luz do II Concilio do Vaticano e do conjunto da Tradição da Igreja.

 

As suas fontes principais são a Sagrada Escritura, os santos Padres, a liturgia e o Magistério da Igreja. E destina-se a servir como ponto de referência aos catecismos ou compêndios a publicar nos diversos países. [CIC - 4|5|6|7|8|9|10|11]

 

  • Catequese Bom Pastor – Esta catequese foi criada pela Doutora em Ciências Religiosas, Sofia Cavalletti, em Roma, em 1954, contando com a colaboração de Gianna Gobbi, perita montessoriana. Difundiu-se rapidamente em ambientes sociais muito diversos, e a partir de 1969, em países e culturas diferentes como Brasil, Estados Unidos, México, Canadá, Argentina, Colômbia, Panamá, Chile, Equador, França, Alemanha, Áustria, Croácia, Polônia, Alemanha, Noruega, Austrália, Japão.

 

Observou-se que as crianças desde a mais tenra idade procuram avidamente uma experiência religiosa. Satisfazem-se apenas se são ajudadas a vivê-la em seus elementos mais profundos e essenciais, deixando de lado toda infantilidade.

 

É essencial que o adulto se coloque a seu serviço, conheça a criança e lhe proporcione um ambiente propício: quando se conseguem estas condições a criança vive com encanto e profunda alegria sua relação com Deus. Nosso papel é preparar um ambiente ideal, propiciar o encontro da criança com Jesus e desaparecer (semelhante a João Batista).

​​SOCIEDADE

O carácter comunitário da vocação humana.

 

  • Meios de Comunicação - Na sociedade moderna, os meios de comunicação social desempenham um papel de grande relevo na informação, na promoção cultural e na formação. Este papel é cada vez maior, em virtude dos progressos técnicos, do alcance e diversidade das notícias transmitidas e da influência exercida sobre a opinião pública.

 

A informação mediática deve estar ao serviço do bem comum. A sociedade tem direito a uma informação fundada na verdade, na liberdade, na justiça e na solidariedade. O uso reto deste direito requer que a comunicação seja, quanto ao objeto, sempre verídica, e quanto ao respeito pelas exigências da justiça e da caridade, completa; quanto ao modo, que seja honesta e conveniente, quer dizer, que na obtenção e difusão das notícias, observe absolutamente as leis morais, os direitos e a dignidade do homem. [CIC - 2493|2494]

​INSTITUCIONAL

  1. Comunidade

  2. Evangelize

  3. Contato

  4. Rede Social

​REFERÊNCIAS

CDC - Eremita: forma de vida consagrada, 603.

LIV. II — Do povo de Deus

 

PARTE III — Dos institutos de vida consagrada e das sociedades de vida apostólica

Cân. 603 — § 1. A Igreja, além dos institutos de vida consagrada, reconhece a vida eremítica ou anacorética, pela qual os fiéis por meio de um mais estrito apartamento do mundo, do silêncio na solidão, da oração assídua e da penitência, consagram a sua vida ao louvor de Deus e à salvação do mundo.

 

§ 2. O eremita é reconhecido pelo direito, como devotado a Deus numa vida consagrada, se professar publicamente os três conselhos evangélicos, por meio de voto ou outro vínculo sagrado, nas mãos do Bispo diocesano e observar uma regra própria de viver sob a orientação do mesmo.

 

CIC - V.14.21.9 - Vida eremítica

 

§ 920 - Embora nem sempre professem publicamente os três conselhos evangélicos, os eremitas, "por uma separação mais rígida do mundo, pelo silêncio da solidão, pela assídua oração e penitência, consagram a vida ao louvor de Deus e à salvação do mundo.

 

§ 921 - Os eremitas mostram a cada um este aspecto interior do mistério da Igreja, que é a intimidade pessoal com Cristo. Escondida aos olhos dos homens, a vida do eremita é pregação silenciosa daquele ao qual entregou sua vida, pois é tudo para Ele. É um chamado peculiar a encontrar no deserto, precisamente no combate espiritual, a glória do Crucificado.

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